Matar em nome da arte

Há dias recebi um mail com uma petição para que um artista não estivesse presente na bianal de Espanha.
Nem sempre o que nos enviam é verdadeiro, mas pelo que li fiquei indignada e subscrevi.
para espanto meu na SIC apareceu a mesma notícia, com imagens e tudo.
Então esse tal senhor cujo nome eu nem quero dizer, artista da Nicarágua foi buscar um cão às ruas e prendeu-o numa galeria de arte. Decorou as paredes com biscoitos para cães e deixou o infeliz animal morrer à fome e à sede.
Como é que se pode matar tão fria e sadicamente um animal, em nome da arte?
Inquietante tudo isto. Provavelmente eu estou muito longe dos modernismo de hoje, em que em nome de Deus se mata, em nome da arte se mata, em nome de diferenças se mata, se traficam crinaças, se fazem experiências em seres humanos, se usam sexualmente crianças, enfim! Sufoco só de pensar nas barbaridades que vejo.
E já agora a minha estranheza também vai para os animais de estimação que os adolescentes mais procuram. Em vez de um cão, gato, coelho, tartaruga ou pássaro preferem cobras e lagartos e quando optam por um cão querem que seja dos mais perigosos. Por que será?????
Assusta-me isto, juro que sim!

Censura

Vou estando atenta às notícias e à política nacional e do que por cá se pratica em nome da UE e do deficit e por aí fora.
Como professora todos os dias sou confrontada com situações que eram impensaveis há pouco tempo. Agora por exemplo vi uma manifestação de professores na Covilhã, como recepção ao Sr. Primeiro Ministro e foi com espanto e consternação que tomei conhecimento que as instalações do sindicato dos professores foram visitadas pela polícia no dia anterior. Como eu gostava de dizer o que me vai na alma, como eu queria apresentar a minha revolta por todos os direitos que me retiraram e todas as obrigações que me impuseram após mais de trinta anos de serviço. Diz-se que a idade é um posto, mas infelizmente a Lulu vê os professores mais velhos como pessoas preguiçosas a quem se dá ao luxo de "castigar" por terem cumprido aquilo que a lei previa nos anos anteriores. apetecia-me falar dos horários e das aulas de substituiçao, da deslocação arbtrária de professores dos diversos graus de ensino. Queria falar das falsas questões que levantam em nome da defesa dos alunos e dos seus interesses, uma escola que virou uma cadeia para alunos e professores. mas o mais grave é saber que há funcionários pagos para verem o que se escreve nos blogues e assim passámos a ter uma censura escondida. Por isso, não posso falar destes assuntos, pelos vistos só posso mesmo é de falar do Cristiano Ronaldo e da Merche Romero. Mas que seca!

Maddy

Ouço muitas coisas, vejo outras tantas e muitas vezes, vezes demais, pergunto-me em que mundo vivo, como é possível tantos atentados à cidadania e à dignidade humana.
O caso da menina que desapareceu no Algarve incomoda qualquer um, pelos contornos e caminhos que tem vindo a tomar. Se morreu ou se foi raptada, fica a interrogação. Não creio que venha a ter fim ou solução, mas estou farta de ver os pais dessa desafortunada criança arranjarem advogados, investigadores forenses, porta-vozes especiais, enfim.... eu diria que devem ter sentimentos de culpa mas não me cabe a mim julgar ninguém. O facto é que o meu país, anda nas bocas do mundo, e, apesar de não gostar da forma como é administrado, eu amo-o e tenho orgulho em ser portuguesa. Vai daí, aparecem por cá uns ingleses, pelos vistos, poderosos, e criaram toda uma polémica que até já fez rolar cabeças. Um dia, não sei quando, a verdade há-de vir ao de cima e então veremos o que acontece aos petulantes jornalistas ingleses e afins.
Serve o caso da pequenita Maddy para entreter o imaginário dos portugueses e ingleses como se não fosse mais preocupante o estado da nação, não que eu me não compadeça com a infelicidade alheia, mas é que já chateia! Já é demais! Seguramente, em breve, vai surgir algum livro sobre a menina que um dia carregando uma mochila, subiu pelas escadas dum avião que a trouxe a Portugal, para passar umas férias com os pais e amigos e nunca mais voltou...

Verona

Verona, a cidade de Romeu e Julieta, onde a música e a beleza se unem para proporcionar momentos inesquecíveis a todos que a visitam.

Porto ao anoitecer

O Porto de noite tem um encanto todo ele especial.

No Porto

Em Setembro tivem em minha casa uns amigos muito especiais. Fomos ao Porto e por lá andámos em passeio turístico.
Esta cidade é de facto encantadora.
Aqui fica o registo.

viajar

Viajar permite conhecer novas culturas, novas formas de estar e aumenta a nossa visão do mundo.
Viajar pode também ser uma evasão ao cotidiano e quiçá, uma fuga aos problemas às dores da alma.
Viajar faz bem e eu gosto. Este ano fui fazer um cruzeiro ao mar das Caraíbas mas não encontrei por lá o pirata. Contudo em Antigua encontrei um negro, daqueles do tipo da Jamaica "no problem" "oh yeh""come on baby" enfim, super simpáticos sempre a ouvir música e a gingar o corpo, como só eles tão bem sabem fazer. Esse rapaz queria vender-me uma toalha de praia e cds e começou por me tratar por "baby" mas como eu não quis adquirir nenhum dos seus magníficos produtos, bem... aí fui despromovida de Baby para Mamy! e eu que já me estava sentir uma baby mesmo, senti uma dorzita no meu ego, podem crer!!!!

O que é?

Em Peniche no Cabo Carvoeiro há rochas que podem ter múltiplas leituras. Esta seduz-me particularmente. Uma velha? Um monge?

De volta!

Há tanto tempo! Andei navegando por outras paragens, Maastrich, Barcelona, mar das Caraíbas. Foi óptimo! Mas o tempo escasseia e não dá para fazer tudo aquilo que nos propomos, daí as minhas ausências. Às vezes tenho um milhão de histórias para contar, sonhos para partilhar, fotos para mostrar, mas depois... tenho as aulas para preparar, a casa para arrumar, roupa para passar e visitas para fazer, e assim tudo fica para tràs.
Tempo houve em que nem me lembrava mais da password para entrar no meu blogue, mas agora quero voltar. Agora quero voltar para conversar sobre a educação e a nossa madrinha, sobre antenas que emitem radiações e fazem mal à saúde, mas que insistem em dizer que nada está provado, sobre a falta de espaços verdes ou simplesmente sobre os afectos que vão comandando as nossas vidas.
Quero voltar e isso é que é importante.
Espero que alguém desprevenido passe por aqui e me dê as boas vindas!
Um abraço a todos