Tudo isto é Fado

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Tal como a abelha muitos se alimentam da alma dos outros e depois, quando já só o vazio existe, cobardemente, afastam-se deixando que a flor murche....

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Solidão


Hoje uma boa amiga enviou-me um e-mail com um texto muito interessante, de Chico Buarque, que tem o condão de nos pôr a pensar. Por isso, e porque a solidão é cada vez maior, todos a sentimos, de uma forma ou outra, ela assusta-nos, e muitas vezes confundimo-la com carência, saudade ou simplesmente tristeza. Aqui vai o texto, que peço comentem.
" Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear fazer
sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de queridos
que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para
realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe
compulsivamente...Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós
mesmos e procuramos em vão pela nossa alma!"

Voando de retorno à inocência


Nas tuas asas vôo para o mundo da fantasia, onde, apesar de tudo ser de faz de conta, por momentos vivo a felicidade do retorno à idade da inocência...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Depois do dia vem a noite

Quando o sol se vai vem a lua. O sol é homem e a lua é mulher. Ela é suave e romãntica, ele é masculo e forte, mas completam-se e amam-se em cada eclipse. Vivem felizes e aguardam, com esperança, que a natureza lhes permita o breve encontro...

Oh Mar Salgado...

No mar se vive a doçura da harmonia, a beleza da tranquilidade e a liberdade sem limites.
Um sentido obrigada a quem o criou.

O Passado


Queria aterrar depois deste vôo cansativo e doloroso...
Queria aprender a técnica para não me ferir...
Queria que entendesses as minhas dúvidas sem te rires dos medos, que tu prórpio, em mim, plantaste...
Queria que prestasses atenção a tudo aquilo que conheces e ignoras...
Queria que aprendesses a amar e a entender a pequena formiga que caminha, vagarosa, pelo no seu caminho, incansável, até ao seu formigueiro.
Oh, como eu queria que entendesses aquilo que é indizível e que conheces de cor e insistes em ignorar...