Tudo isto é Fado

quarta-feira, outubro 10, 2007

Maddy

Ouço muitas coisas, vejo outras tantas e muitas vezes, vezes demais, pergunto-me em que mundo vivo, como é possível tantos atentados à cidadania e à dignidade humana.
O caso da menina que desapareceu no Algarve incomoda qualquer um, pelos contornos e caminhos que tem vindo a tomar. Se morreu ou se foi raptada, fica a interrogação. Não creio que venha a ter fim ou solução, mas estou farta de ver os pais dessa desafortunada criança arranjarem advogados, investigadores forenses, porta-vozes especiais, enfim.... eu diria que devem ter sentimentos de culpa mas não me cabe a mim julgar ninguém. O facto é que o meu país, anda nas bocas do mundo, e, apesar de não gostar da forma como é administrado, eu amo-o e tenho orgulho em ser portuguesa. Vai daí, aparecem por cá uns ingleses, pelos vistos, poderosos, e criaram toda uma polémica que até já fez rolar cabeças. Um dia, não sei quando, a verdade há-de vir ao de cima e então veremos o que acontece aos petulantes jornalistas ingleses e afins.
Serve o caso da pequenita Maddy para entreter o imaginário dos portugueses e ingleses como se não fosse mais preocupante o estado da nação, não que eu me não compadeça com a infelicidade alheia, mas é que já chateia! Já é demais! Seguramente, em breve, vai surgir algum livro sobre a menina que um dia carregando uma mochila, subiu pelas escadas dum avião que a trouxe a Portugal, para passar umas férias com os pais e amigos e nunca mais voltou...

1 Comments:

  • At 2:09 da manhã, Blogger Teresa R said…

    Há uns anos largos, muitos para pessoas de memória curta, houve um período na -história portuguesa em que o governo abdicou das suas funções e entregou os afazeres nas mãos dos ingleses. O resultado viu-se.............
    Será que ninguém aprendeu nada com a história?
    Até quando vamos render homenagem aos súbditos de Sua Majestade em nome de um Tratado que nunca existiu...cedendo sempre como o parente pobre que pede licença para falar, mesmo quando a voz da razão o assiste.
    Basta de modéstia para com o estrangeiro e vamos a utilizar um pouco da arrogância que têm usado tanto com os nacionais.
    Nós - os "tugas" - agradecemos!

     

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